sexta-feira, 28 de junho de 2013

#Dica de livro - Beijada por um Anjo

Beijada por um anjo é o primeiro volume da série, escrita por Elizabeth Chandler. Ivy sempre acreditou em anjos… Quando ela conhece Tristan, descobre que ele é o amor da sua vida. Quando ele morre, seu coração está quebrado e sua crença em anjos desaparece. E sem essa crença, ela é incapaz de sentir a presença de Tristan, quando ele retorna – como um anjo.Agora, Ivy está correndo um terrível perigo, e Tristan está lutando para salvá-la. Como ele conseguirá protegê-la se ela perdeu a fé em anjos? E se ele conseguir salvá-la, ele terá terminado sua missão aqui na terra e terá que partir para sempre deixando-a para trás. Afinal, Salvar Ivy seria o mesmo que perdê-la justamente quando consegue reencontrá-la?
Capítulo 1 - (Breve)

Nunca imaginei que o banco de trás de um carro pudesse ser romântico – disse Ivy, reclinando– se, sorrindo para Tristan. Em seguida, olhou para a bagunça que estava no chão do carro. – Talvez fosse melhor você tirar a sua gravata de dentro do corpo do Burger King.
Tristan pegou a gravata encharcada e jogou– a no banco da frente, depois sorriu e sentou– se ao lado de Ivy novamente.
– Ai! – o odor de flores esmagadas espalhou– se por todo o carro.
Ivy deu uma gargalhada.
–Qual é a graça? – perguntou Tristan, tirando as rosas esmagadas grudadas em suas costas, não conseguindo evitar o riso.
– E se alguém passar por ai e reparar no adeviso de sacerdote do seu pai colado no pára– choque do carro?
Tristan jogou as flores no banco da frente e trouxe Ivy para mais perto de si. Deslizou a mão pelo vestido de seda, que ela usava deu um beijo suave em seu ombro. – Eu falaria que estava com um anjo.
– Ah! Que conversa fiada!
– Ivy, eu te amo – disse Tristan, ficando serio subitamente.
Ela olhou para ele e depois mordeu os lábios.
–Isso não é um jogo. Eu amo você, Ivy Lyons, e um dia você vai acreditar em mim.
Ela deu– lhe um abraço apertado. – Te amo, Tristan Carruthers – sussurrou em seu ouvido. Ivy acreditava e confiava nele como jamais havia confiado em alguém. Um dia, criaria coragem para dizer, com todas as letras, ―Eu te amo, Tristan.‖ Colocaria a cabeça para fora da janela e gritaria. E até colocaria uma faixa bem no meu da piscina da escola.
Depois disso, levaram alguns minutos para se arrumar. Ivy começou a rir de novo. Tristan sorriu ao vê– la tentar inutilmente te arrumar os cabelos desalinhados. Em seguida, ligou o carro, passando por cima dos buracos e das pedras até chegar à estrada estreita.
–Última olhada no rio – disse assim que fizeram uma curva, desviando– se do lugar em que estavam.
O sol de junho dominava toda a região oeste do interior de Connecticut, enviando os seus raios de luz às copas das árvores, cobrindo– as como se fossem ouro. A estrada sinuosa parecia um túnel de bordos, álamos e carvalhos. Ivy sentia estar nadando em meio às ondas com Tristan, o sol brilhando no alto, os dois juntos em movimento uníssono, em direção a um abismo de azul, roxo e verde– escuro. Tristan ligou os faróis do carro.
–Você não precisa correr – disse Ivy. – Não estou mais com fome.
– Eu matei a sua fome?
Ela balançou s cabeça negativamente. – Acho que me alimentei de felicidade – respondeu suavemente.
A velocidade do carro contorneava aumentando pelas curvas da estrada. – Já falei que a gente não precisa correr.
–Engraçado. Não sei o que... Não parece que... – murmurou Tristan, olhando para os pés.
– Vá mais devagar está bem? Não tem problema se a gente se atrasar um pouquinho.
– Ah! – Ivy apontou para frente da estrada. – Tristan!
Havia algo saindo do meio dos arbustos e parando no meio da estrada. Não dava para ver o que era. Só dava para perceber a movimentação por entre as sombras. E, então, o cervo parou. Virou a cabeça e olhou fixamente para as luzes dos faróis.
– Tristan! – eles estavam cada vez mais próximos dos olhos brilhantes. – Tristan, você não está vendo?
A velocidade não parava de aumentar.
–Ivy, tem algo...
–Um cervo!


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