segunda-feira, 26 de maio de 2014

O livro de Jade - Série Vanir


Do amor ao ódio não há mais que uma dentada...

Caleb é um homem atormentado.
Um Vanirio, um ser imortal criado pelos Deuses Escandinavos para proteger os humanos daqueles que não souberam resistir ao sangue e ao poder.

Agora, chegou a Barcelona para dar com a estranha organização que está sequestrando e assassinando a todos aqueles que são como ele.

Procura vingança e não duvidará em levar Eileen Ernepo, a filha do cientista louco que está fazendo experimentos com os corpos de seus amigos.

Ela será a resposta a toda aquela rede de sangue e injustificada violência para os seus. Eileen terá que pagar.
Entretanto, nunca imaginou que a jovem se converteria em sua perdição.
Eileen vivia sua vida dentro de uma aprazível normalidade.
Trabalhava na empresa “familiar” como Relações Públicas, tinha um bom salário e queria com loucura seu Huskie e seus dois únicos amigos que mantinha desde a infância.
Além disso, acabava de formar-se como pedagoga e devotou um excelente trabalho em Londres num projeto de educação.
Aquela era a oportunidade perfeita para fugir das garras de seu pai Mikhail, um homem que não a queria e que a culpava pela morte de sua mãe, Elena.
Fugiria dele, por fim.
O que não podia imaginar era que aquela mesma noite, um homem zangado e terrivelmente atraente, a sequestraria e a introduziria à força em um mundo cheio de mitologia, magia, clãs, sangue e presas.

Quarto/Cozinha - Mansão - Elizabeth


Caia uma tempestade lá fora, Wrath estava ao meu lado, dormia num sono profundo, mais o inquietar não me permitia fazer o mesmo. Me ergui sem fazer barulho, andei pé ante pé saindo do quarto e me dirigindo a cozinha, o leve tremor percorria meu corpo, a aflição e ansiedade me consumia como um buraco negro fazendo com qualquer objeto que a frente estava. Fritz ainda se encontrava acordado arrumando os últimos afazeres, quando notou minha presenta, sempre mantendo aquele ar solicito, aquele sorriso que apesar de anos ainda o fazia jovial - Ama precisa de alguma coisa? - O mordomo com semblante sereno e sempre a espera de satisfazer. Apenas lhe sorrio e assina-lo negativo, ele sai com um aceno, me encaminho, arrasto a cadeira fazendo um ranger suave, quase imperceptível aos humanos, mais minha audição vampirica me deixa com os sentidos tão sensíveis que o menor ruído ouço ao longe. Sento-me, abaixo a cabeça e a encaixando entre os braços, lágrimas grossas descem ao rosto, soluços saem como se eu já tivesse como que segurado a tanto tempo... E realmente eu segurei, desço a mão a minha barriga plana, Wrath não imagina que aqui ainda imperceptível existe uma criança, uma que tenho como obrigação esconder, o fato de vê-lo preocupado comigo, o receio de termos um filho e no parto eu falecer.
A grande vontade que sinto de dar-lhe um filho é tão grande que rompi a barreira que ele tanto me colocava - Desculpe meu amor, mais não posso evitar engravidar, já que este é um desejo do meu coração - Mais me consome, ter que esconder dele que espero um filho, ou quem sabe uma filha que amolecesse seu coração como Nalla fez com Zadist...
Sempre fui tão verdadeira para ele, sempre contei o que me acontecia, o que me afligia... O que dava medo, mas agora. Suspiro, breves enjoos me acometem agora, as manhãs se tornaram rotineiras em idas ao banheiro, Wrath já nota-me estranha, já chegou a perguntar se estou doente devido a falta de apetite, mais trava-me dizer-lhe a verdade.

Caldwell - Vishous Personagem

Mais uma ronda se inicia, sigo pelos becos imundos vistoriando cada recanto de aparição lessers, vejo por fração de segundos rastros negros iniciando da porta de um bar a fora do decrepito cubículo, sigo a passadas rápidas, já em punho a glock, me esbarrando pelas paredes atento ao fato de me detectarem. Vislumbro de longe o fedelho, não deve ter mais de vinte e cinco anos, está segurando a barriga, a mão encharcada de gosma preta, segue cambaleando para o carro a frente, quando ouço o 'click' do alarme do carro sendo desligado. Cogito em quem poderia tê-lo ferido, se Tohrment poderia está por perto, mais teria sentindo seu rastro ou teria me comunicado para ajuda-lo, mais nada, vejo o celular e disco a tecla entrando em contato, enquanto isso movo a passo rápidos, o celular não atende, corro e atiro fazendo o lesser cair de joelho, a porta do carro está aberta, ele tenta levantar, a gosma sai como enxurrada do corpo que cada vez fica fraco, os sons de tiro começo, caiu ao chão me protegendo, saiu bolando tentando encontra um local seguro e analisar a situação, do prédio a frente é de onde vem os tiros, as balas batem a parede fazendo lascas de tijolos desprenderem, percebo que tenho um furo do lado esquerdo do abdome* Puta merda* Teclo de novo, ouvindo o som de chamada, mais ele não atende, a preocupação me domina, ele nunca foi de responder a não ser que a situação esteja feia, deixo mensagem de voz, volto olhando a localização lesser, está no quarto andar da terceira janela, atirar daqui não atingiria e o rastro do acelerador do carro, o lesser deu partida segundo sob a interestadual. Não adianta, perdi o lesser e ainda ferido, olho para a localização do outro, mais o lugar está livre, sem a sombra do indivíduo. Relaxo e logo me lembro de Tohr. Desmaterializo-me na mansão, saiu gritando a procura dos irmãos a fim de procurarem Tohrment. Flitz aparece* Amo, o Amo Tohrment está no CM aos cuidados da Dra. Jane* Saiu disparado deixando o velho mordomo para trás, entro no CM, mas Butch não me deixa ir a sala, ver o vermelho na blusa* Puta merda V, que pensas que está fazendo, vamos, temos que cuidar deste ferimento, você me diz o que fazer que eu te falo do Tohr.