A hora da estrela.
“
Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e
não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um
desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se
não fosse a sempre novidade que é escrever, eu me morreria
simbolicamente pela saída da porta dos fundos. Experimentei quase tudo,
inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu
tivesse sido e não fui.”
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